1 de setembro de 2011

Facebook: você está fazendo isso certo?

O Facebook é uma das maiores redes de relacionamento do mundo. São mais de 750 milhões de usuários, sendo 25 milhões brasileiros. Crescendo mais ou menos 54% ao ano, o Facebook inicia amizades, estreita relações entre pessoas distantes, marcas e consumidores, e, sim, ele também serve para que as pessoas saibam tudo da vida uma das outras.

Terça, eu vi um vídeo instigante no Sedentário e Hiperativo chamado "Você precisa sair do Facebook". É sobre como as pessoas ficam alienadas, superficiais e um pouco menos inteligentes ao usar a rede social com muita frequência. Para quem ainda não viu, dá uma olhada aqui embaixo, porque vale a pena:



"Você precisa sair do Facebook" é o novo "Desligue a TV e vá ler um livro".


Aí, um pouco mais tarde, sentei para ler a minha Lola desse mês. E adivinhem só qual era uma das principais pautas da revista? Isso mesmo, o Facebook. O Facebook e essa mania que as pessoas têm de mostrar para todo mundo uma felicidade que não existe na vida real.

Claro, cabecinha mais ou menos pensante que sou, comecei a tecer algumas considerações. O Facebook é uma grande ferramenta de comunicação da atualidade. Permite que conexões jamais feitas antes, aconteçam. Liga marcas e consumidores, familiares distantes e amigos que já haviam perdido contato há algum tempo. Ele proporciona novas experiências o tempo todo. E isso é realmente incrível.

Agora, sem usar o lado publicitária e enxergar o Facebook como o maravilhoso network que é, ele é mesmo assim tão incrível? É realmente tão bacana ter a vida exposta e estar a mercê de uma série de julgamentos?

Todos os dias, milhões de pessoas tem acesso ao que você publica. Elas olham suas fotos, descobrem o que você gosta (porque vamos combinar que a gente vê um like numa matéria na web e quer logo clicar, para mostrar para todo mundo o quanto aquilo é bacana), leem o seu mural e, se bobear, sabem até o nome do seu bichinho de estimação.

Stalkear alguém pelo Facebook é comum. Você mesma já deve ter feito isso montes de vezes, até sem perceber. Vai sair com um carinha legal? Corre para o Facebook dele ver sobre o que ele gosta, para a conversa sair fluída. Rolou, foi legal, você curtiu? Corre para o Facebook ver se ele gostou tanto quanto você. Ih, virou ex? Então corre ver se ele já te superou.

Fala a verdade, é assim, né?

Mas e quando o Facebook deixa de ser uma distração, uma bobagem do dia a dia, e se torna uma grande parte da sua vida? Existem muitos estudos falando sobre isso. As pessoas estão se tornando tão viciadas no Facebook, que ficam ansiosas por notificações, mensagens e pedidos de amizade online, como se sua vida dependesse disso. Vi em algum lugar que a rede social é como um remédio placebo para a depressão. Não faz efeito, mas engana. As pessoas se sentem felizes por serem lembradas. Ter 1500 amigos faz com que elas se sintam queridas. Ser marcadas em fotos, faz com que se sintam especiais. E ter um recado novo no mural ou um comentário em qualquer besteira que tenha sido postada, faz com que se sintam importantes.

Com isso, as pessoas se tornam alienadas. Passam o dia inteiro xeretando a vida dos outros, curtindo milhões de coisas só para parecerem cool e antenadas, quando, na verdade verdadeira, não estão absorvendo praticamente nada.

Lembra quando te falaram pela primeira vez do tal do analfabetismo funcional? Então. É bem isso. Na ânsia de sair na frente, as pessoas leem algo bem por cima, publicam ou curtem, sem realmente entender do que se trata e sem realmente se interessar.

E é assim que a gente descobre que as aparências enganam. Sabe por quê? Porque ninguém quer saber quem soube de uma coisa primeiro e nem vai achar que alguém é intelectual por conta disso. A graça de saber sobre as coisas está em adquirir repertório, desenvolver inteligência e realmente pensar, para depois analisar, formular uma opinião e poder conversar sobre o assunto. Isso sim, classifica uma pessoa como interessante.

Então, ao invés de ficar apenas no superficial e cair num mar de gente sem conteúdo, que tal nós aproveitarmos um pouco o nosso tempo livre de uma forma diferente? Existem montes de livros esperando para contar suas histórias, montes de filmes esperando para serem vistos, montes de notícias ansiosas por serem lidas e montes de viagens loucas para serem feitas. E existem montes e montes de amigos de verdade, com muita vontade de ir tomar uma cervejinha no final de semana ou de pegar um cinema, fazer um piquenique no parque, andar de bicicleta...

Vamos largar um pouquinho o nosso mundo virtual. Vamos nos apaixonar perdidamente por novos projetos, por novos objetivos, por novos mundos. Ou melhor, vamos nos apaixonar de novo pelo velho mundo. O bom e velho modo offline: a vida real.




4 comentários:

Anônimo disse...

putz, o vídeo é bem interessante!
bjo

Cynthia... disse...

Enquanto lia fui ficando feliz por ver que eu nem sou tão viciada em facebook hahaha
Adoro ler, filmes, não ligo p quantidade de amigos por lá!
Graças a Deus!!!!
Mas isso td é muito sério mesmo, tem gente que se aliena nesse mundo virtual, mesmo saindo com os amigos não desgruda do celular para ver as atualizações... Achei legal suas considerações e o vídeo é muito bacana!Vamos lançar uma campanha por uma vida mais real!!!! hahah

Bjão!
http://embonita.blogspot.com

@Bonnytinha disse...

Eu não concordo, acho q o facebook serve para unir as pessoas distantes, conversar com amigos, no meu caso trabalhar...entre outras coisas...
Masss...eh minha opiniao neh
beijos
@bonnytinha
www.vengent.blogspot.com

Bruna Teixeira disse...

Olá acabei de conhecer seu blog e gostei muito
estou seguindo
da uma passadinha no meu blog tbm
talvez vc goste
bjos

brunaporelamesma.blogspot.com

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